Fobia é um medo persistente e irracional que resulta em evitamento consciente do objeto, atividade ou situação específica temidos.
Fobias específicas (simples)
A fobia simples é caracterizada pela presença persistente de temor circunscrito a um determinado objeto ou situação.
A exposição ao estímulo provoca reações ansiosas mais ou menos intensas e existe ansiedade antecipatória de grau variável.
O paciente reconhece que seu temor é excessivo, desproporcional e irracional.
Medo irracional de um objeto (ex: cavalos) ou situações isoladas (ex: altura) e necessidade de evitá-los.
Fobia Social
A fobia social apresenta como traço essencial o temor ou medo persistente de situações sociais nas quais o paciente é submetido à observação, avaliação e crítica de outros e teme que poderá fazer algo que será considerado por ele mesmo como embaraçoso e humilhante.
Os temores ou medos podem ser circunscritos; falar em público, tremer os talheres ou prato quando come, urinar em sanitário público, tremer quando assina um documento ou cheque. Às vezes os tremores são mais abrangentes e generalizados, como de não se expressar bem, de não saber responder a perguntas feitas pelos outros.
Nesse distúrbio, a confrontação do estímulo temido provoca imediatamente uma resposta ansiosa com componentes psíquicos e físicos como: Taquicardia, sudorese, vontade de urinar.
Diagnóstico diferencial
A fobia específica e a fobia social precisam ser diferenciadas do medo e da timidez normal, respectivamente. O DSM- IV exige que os sintomas comprometam a capacidade de funcionar apropriadamente.
Deve ser feito o diagnóstico diferencial entre fobia e transtornos orgânicos (intoxicação como alucinógenos, tumores do SNC) ou psiquiátricos (esquizofrenia, depressão maior, transtorno obsessivo – compulsivo, transtorno da personalidade esquizóide).
Fabiana Gonçalves Boccia Viscaino *
* Enfermeira e pós-graduanda do curso Saúde e Medicina Geriátrica da Metrocamp
bjs,soninha
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