De longada nos caminhos,
Passam velhos pobrezinhos
A sofrer, sem pão, sem lar...
Ao sabor da ventania,
Suportam a noite fria
A gemer e mendigar.
Choram à míngua de afeto,
Sem a carícia de um neto
No dias de solidão.
Foram jovens, entretanto...
São hoje estátuas de pranto,
De pobreza de aflição.
Olhando esse quadro amargo
- Oh! Nunca passeis de largo,
- Gargalhando e andando ao léu!
Daí- lhes o pão da bondade,
Que a bênção da caridade
Será vossa luz no Céu.
Pelo Espírito João de Deus.
Médium: Francisco Cândido Xavier
Paz a todos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário