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terça-feira, fevereiro 11

Especialista orienta como idosos podem evitar atropelamento

É importante atravessar a rua sempre na faixa de pedestres e em qualquer situação, em linha reta
O número de pacientes acima de 70 anos atendidos por hospitais de Minas Gerais, vítimas de atropelamento, é considerável. Em outubro de 2013, chegou a uma média de 165 pessoas. Segundo o médico, especialista em emergências do tipo, Sílvio Grandinetti, o problema poderia ser evitado com medidas muito simples, mas que na maioria das vezes são deixadas de lado por comodidade.

Conforme o médico, além da falta de educação dos motoristas no trânsito, muitas vezes este tipo de acidente ocorre em função de alterações fisiológicas dos idosos. “Nesta idade, a pessoa tem uma perda auditiva e de visão, além de uma locomoção mais lenta, que pode até resultar em quedas. Tais condições, junto à dificuldade de concentração, contribuem para que a pessoa não perceba os perigos que a rodeiam nas ruas, não escute buzinas e não enxergue bem as sinalizações e nem as faixas de pedestres”, revela.

O especialista alerta que nos idosos, as sequelas de atropelamentos acabam sendo mais graves, devido às complicações de saúde, como osteoporose, o que pode agravar simples fraturas, além de serem mais frágeis e estarem propensos a ferimentos mais sérios. “Por isso, é tão importante prevenir. Para isso, aos idosos a dica mais importante é atravessar a rua sempre na faixa de pedestres. Quando houver passarela, a pessoa deve preferir usá-la em qualquer situação. Sempre atravesse a via em linha reta, nunca faça zigue-zague entre carros. Quando estiver andando na calçada, não fique muito próximo da via, pois evita quedas na rua em caso de desequilíbrio. E sempre obedeça a sinalização”, alerta.

Sílvio Grandinetti destaca que se nenhuma das maneiras de impedir a situação funcionar e houver um caso de atropelamento envolvendo idosos, algumas medidas importantes evitam problemas mais graves. “A vítima deve ser mantida imobilizada e é importante afastar qualquer perigo de perto do acidentado. Não ofereça líquidos, mesmo água, ou qualquer outro medicamento ao idoso, cubra a vítima para manter sua temperatura estável e aguarde o socorro no local”, completa o médico.

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