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domingo, setembro 2

ESQUECIMENTO


O esquecimento é queixa muito comum no idoso e pode causar grande impacto no dia-a-dia. Nem todo esquecimento é demência.

Uma grande parte das queixas de memória envolve:
- percepção excessiva da diminuição normal da memória recente
- falta de engajamento em atividades intelectuais e sociais,
- depressão
- sobrecarga e estresse.
O diagnóstico médico é fundamental.

Algumas dicas podem ser valiosas para melhorar a memória.Devemos usar estratégias facilitadoras, que estimulem a memória e independência para execução de atividades que fazem parte da vida, como, por exemplo: 
- compromissos
- aniversários
- pagamento de contas
- atividades domésticas mais complexas, como cozinhas
- manter a segurança, etc.
Recomenda-se a realização periódica de leitura, palavras-cruzadas, jogos de cartas, exercício físico e atividades sociais agradáveis. 
Para as pessoas que possuam uma queixa maior de memória ou sejam portadores de demência, recomendam-se estratégias adicionais.

_A utilização de agenda ou caderno de anotações visa facilitar a lembrança de atividades e compromissos. Esses cadernos podem conter o "passo a passo" e a pessoa pode ser guiada por meio de instruções simples ou "dicas" sobre como realizar determinada tarefa executada por ela.

_A utilização de calendários é valiosa para o exercício da orientação temporal que faz parte da nossa memória recente.

_Deve-se tentar estabelecer uma rotina de atividades para registro da memória.

Toda repetição de discurso por parte do paciente deve ser confrontado, explicado e eventualmente corrigido. Nunca infantilize o idoso independente de suas dificuldades de memória.

A pessoa de quem você está cuidando não é uma criança, e não deve ser tratada como tal. Evite, portanto, comentários reducionistas com diminutivos, tipicamente utilizados com crianças. 
Buscar ajuda com profissionais que desenvolvam estratégias de reabilitação cognitiva com técnicas cognitivas e comportamentais pode, juntamente com a tomada correta da medicação específica, possibilitar que a pessoa permaneça por muito mais tempo com as mesmas queixas, ou seja, que com o alcance do principal objetivo do uso da medicação, o processo seja mais lento. 
O objetivo não é a cura, mas garantir o máximo de dignidade, independência e autonomia. 
Texto de Dr. Ivan Aprahamian
abraços fraternos... 

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