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sábado, agosto 22

Testes genéticos revelam que 15% da população têm predisposição para viver até os 100 anos

Foto mostra jovem ao lado de senhora centenária; No destaque, à esquerda,
 símbolo chinês para a palavra "longevidade"
Estudo realizado por cientistas americanos e italianos mostra que 150 variações genéticas permitem determinar, com 77% de precisão, se uma pessoa será centenária.

Todos nós gostaríamos de viver mais de 100 anos. E, naturalmente, com o corpo e a mente em perfeito estado de saúde. Alguns fatores são fundamentais para se chegar bem aos 80 anos, como hábitos saudáveis de alimentação, cuidados físicos e constante atividade mental. 
Mas não são somente estes fatores que fazem com que você viva até os 80, ou chegue até os 100 anos.

Pesquisadores americanos e italianos publicaram um estudo no começo deste mês na revista Science, conceituada revista de publicações científicas, mostrando que 150 marcadores genéticos (variações de uma única letra no material genético, espalhadas por todos os cromossomos humanos) permitem determinar, com 77% de precisão, se uma pessoa será centenária.

Segundo Paola Sebastiani, professora de Bioestatística da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston e autora do estudo, a capacidade de viver 20 anos ou mais além dos 80 é, em sua maior parte, ditada pelos genes. E como as pessoas podem envelhecer de tantas formas diferentes, também se suspeitava que a capacidade de sobreviver a uma idade extremamente alta tem bases muito complexas, envolvendo muitos genes interagindo entre si e com fatores ambientais.

Ambiente e estilo de vida 
“O fato de o modelo não ser perfeito, no entanto, sugere que ambiente e estilo de vida também afetam a capacidade de uma pessoa atingir idades muito avançadas, mas provavelmente com menos intensidade”, afirma a professora.

Para o diretor do Estudo de Centenários da Nova Inglaterra e também autor do trabalho, Tom Perls, a pesquisa não levará a tratamentos que farão com que muita gente se torne centenária, mas, sim, permitirá adiar o início da manifestação de doenças relacionadas à idade, como o Alzheimer, por exemplo.

Perls destacou que 90% dos centenários que apresentam problemas de saúde relacionados à idade só começam a sentir esses efeitos após os 90 anos.

No entanto, não há no estudo indicações sobre se as pessoas que têm as variações genéticas da longevidade contam com algum tipo de imunidade, e por isso poderiam fumar, evitar exercícios ou comer gordura à vontade.

Os testes genéticos no grupo de controle do estudo revelaram que 15% deles têm predisposição para a alta longevidade, com chances entre 65% e 98% de viver até os 100 anos, se essas pessoas não forem atropeladas por um ônibus, não morrerem na guerra, não sofrerem um acidente. A taxa é muito maior que a encontrada na população em geral. Em países ricos, a proporção é de um centenário para cada 6.000 pessoas.

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