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segunda-feira, outubro 19

“Acho que hoje acordei com xerostomia...”


A afirmação pode soar estranha – parece até nome de doença grave –, mas, na realidade, xerostomia é o nome clínico para a conhecida ‘boca seca’, causada pela diminuição na produção de saliva. 

Causas 

- A idade avançada: com o passar da idade, as glândulas salivares vão se atrofiando; 

- O efeito colateral de certos medicamentos, tais como anti-hipertensivos, antidepressivos, tranquilizantes, anti-histamínicos e anticolinérgicos; 

- Hábitos e vícios, como o alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína; 

- A Síndrome de Sjõgren, na qual o organismo da própria pessoa reage contra as glândulas salivares; 

- A diabete Mellitus, na qual a boca seca é um sintoma frequente; 

- Cânceres na região de cabeça e pescoço: as pessoas que são tratadas com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação; 

- Problemas psiquiátricos: certas psicoses e estados de ansiedade podem causar falta de saliva; 

- Doenças congênitas: existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares (agenesia congênita). 

Tratamentos 

O primeiro passo para o tratamento é o diagnóstico correto. O paciente que perceber os sinais e sintomas associados à boca seca deve procurar o cirurgião-dentista. Os tratamentos variam em função da causa: se a xerostomia tiver origem medicamentosa, o cirurgião-dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção de saliva. 

Nos casos de perda irreversível da produção de saliva (radiação, Síndrome de Sjõgren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial (manipulada ou comercial), gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas. 

O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico. O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. 

Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, devem-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados. Nos casos onde existam também infecções fúngicas, o profissional poderá indicar bochechos com antifúngicos.

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