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sábado, junho 19

DEPRESSÃO EM IDOSOS I





Analisando a velhice constatamos que o percentual de  perdas  é bem maior do que o de ganhos.O físico tende a se modificar gerando um declínio na maioria das vezes desfavorável,o afastamento ou perda do status ocupacional na sociedade,a redução e/ou ausência do apoio familiar(na grande maioria dos casos)e da sociedade,surgimento de várias doenças etc;tudo isto influenciará o humor daquele que envelhece.Há ainda o aparecimento frequente das doenças degenerativas que,por si só,levam ao estado depressivo.

A visão, audição, força muscular e dextreza manual se vêem afetadas,bem como a robustez a flexibilidade, rapidez na execução de tarefas etc.A memória,adaptação, atenção, energia, iniciativa e sociabilidade são também ser afetadas na quase totalidade dos casos.

Com a visão de uma nova realidade que se delineia o idoso não reage rompendo assim o elo de harmonia e saúde que havia entre ele e o meio ambiente.A soma das suas próprias mudanças com aqueloutras que aconteceram no meio ambiente por força do progresso e evolução,levam-no a isolar-se num mundo que é apenas seu,impedindo a interação de outras pessoas surgindo então o quadro de tristeza crônica que precede a depressão.

Quem se encontra depressivo não se reconhece de pronto se isto para si mesmo é um caso novo,e isto muitas vezes dificulta a abordagem por parte da própria família,considerando também que muitos idosos em não se reconhecendo depressivos passam a recusar a ajuda familiar,quando abordados.No entanto,se o idoso já passou por outros episódios depressivos em outras fases da vida ele poderá reconhecer o que lhe está acontecendo e isto facilitará que ele mesmo busque ajuda no seio familiar e médico.

A depressão acomete tanto homens quanto mulheres mas sabe-se que as mulheres estão mais sujeitas à mesma.Vejamos a pesquisa que se intitula:  

"Prevalência de depressão nos idosos institucionalizados na morada do idoso do Instituto de Gerontologia de Brasília."


Realizado rastreamento de depressão em 35 idosos (10 homens e 25mulheres) maiores de 60 anos, institucionalizados no Instituto de Gerontologia de Brasília.

Método. Aplicou-se primeiramente o miniexame do estado mental para excluir idosos com demência. Dezessete(48,6%) foram excluídos por apresentarem índice compatível com quadro demencial.

Nos dezoito restantes (51,4%),sendo treze mulheres e cinco homens, aplicou-se a Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage em versão reduzida(EDG-15) para investigar prevalência de depressão dentro dessa população.

Resultados. Do total de indivíduos incluídos na pesquisa, verificou-se que quatro (22,2%) tiveram índice menorque 5, ou seja, sem sintomas de depressão; quatorze (77,8%) apresentaram índice superior ou igual a 5, sendo suspeitos de depressão e destes, apenas dois (11,1%) tiveram índice maior ou igual a 11, sugerindo depressãograve, segundo o ponto de corte adotado pela EDG-15.

Em relação ao sexo, das treze mulheres entrevistadas, onze(84,6%) apresentaram quadro depressivo comparados a apenas três homens (60%) dos cinco entrevistados. Os doisentrevistados que obtiveram índice maior que 11 (depressão grave) foram mulheres.

Conclusões. A prevalência de depressão nesta amostra de idosos institucionalizados foi maior do que na populaçãogeral e o sexo mais acometido foi o feminino, estando compatível com dados encontrados na literatura.(AU)

Autor: Póvoa, Thaís(org); Amaral, Amanda(org); Cárdenas, Carmen(org); Viana, Lucy(org); Tavares, Adriano(org); Machado, Flávio(org).


Depressão


bjs,soninha

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