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quinta-feira, julho 1

CUIDANDO DO IDOSO V



Nunca é demais chamar àtenção para o cuidado com o idoso no que diz respeito às quedas.Aproveito para citar mais um exemplo da nossa vivência no exercício profissional de enfermagem.

Certa vez internou-se na Clínica Cirúrgica Feminina no hospital onde trabalho, uma senhora na faixa etária de 62 anos que havia fraturado o colo do fêmur dentro da sua casa,mais precisamente na garagem quando ela deslocando um objeto,foi acometida de uma súbita tontura vindo a cair ,ocorrendo a fratura.

Uma sexagenária alegre,aparentemente bem exceto a fratura que a tornou incapacitada para andar e necessitada de cirurgia.Como se tratava de uma pessoa com crises hipertensivas eventuais,o stresse de mantê-la presa ao leito,provavelmente, somado à falta do exercício habitual das caminhadas que ela fazia,segundo nos disse,fez com que a pressão se mantivesse quase que diariamente em níveis altos levando-a a um AVC -Acidente Vacular Cerebral- e posterior óbito.

Até hoje fico pasma quando me lembro daquela senhora alegre,tranquila,educada que nunca se queixava de nada e que morreu enquanto aguardava estabilizar a sua pressão para ser cirurgiada. Daí eu me pergunto: será que ela teria morrido naquele período se não tivesse caído,sofrido fratura e ficado acamada sem mobilizar-se adequadamente?

Sem falar que, ao serem hospitalizados os idosos permanecem internados o dobro do tempo se comparados aos que são admitidos por outra razão, surgindo o risco de adquirirem doenças secundárias até mesmo uma infecção hospitalar.


**Eis algumas medidas preventivas, preconizadas pelas Diretrizes da Associação Médica Brasileira, para reduzir o impacto das quedas em idosos:
• Orientar o idoso sobre os riscos de queda e suas conseqüências. Esta informação poderá fazer a diferença entre cair ou não e, muitas vezes, entre a instalação ou não de uma capacidade.
• Racionalização da prescrição de medicamentos, correção de doses e de combinações inadequadas.
• Redução da ingestão de bebidas alcoólicas.
• Avaliação anual: oftalmológica, da audição e da cavidade oral.
• Avaliação rotineira da visão e dos pés.
• Avaliação com nutricionista para correção dos distúrbios da nutrição.
• Fisioterapia e exercícios físicos (inclusive em idosos frágeis) visando: melhora do equilíbrio e da marcha; fortalecimento da musculatura proximal dos membros inferiores; melhora da amplitude articular; alongamento e aumento da flexibilidade muscular; atividades específicas para pacientes em cadeiras de rodas; identificação dos pacientes que caem com freqüência, encorajando a superar o medo de nova queda através de um programa regular de exercícios. Idosos que se mantêm em atividade, minimizam as chances de cair e aumentam a densidade óssea evitando as fraturas.
• Terapia ocupacional promovendo condições seguras no domicílio (local de maior parte das quedas em idosos); identificando “estresses ambientais” modificáveis; orientando, informando e instrumentalizando o idoso para o seu autocuidado e também os familiares e/ou cuidadores.
• Denunciar suspeita de maus-tratos.
• Correção de fatores de riscos ambientais (por exemplo: instalação de barra de apoio no banheiro e colocação de piso antiderrapante).
• Medidas gerais de promoção de saúde: prevenção e tratamento da osteoporose: cálcio, vitamina D e agentes anti-rearbsortivos; imunização contra pneumonia e gripe; orientação para evitar atividades de maior risco (descer escadas por exemplo) em idosos frágeis desacompanhados.

**http://www.cuidardeidosos.com.br/como-evitar-quedas-nos-idosos/ 

Acredito que, identificando-se os fatores que predispõem às quedas e corrigindo-os a probalidade torna-se bem menor podendo até mesmo alcançar índice zero.


SEJA MAIS QUE UM CUIDADOR,SEJA UM AMIGO!

bjs,soninha

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