A Longevidade é um fato consumado.
As projeções do IBGE apontam para um universo de 64 milhões de sexagenários no Brasil em 2050, ou 24,66% da população.
A questão agora não é apenas viver mais, mas sim viver mais e melhor, considerando de forma integrada os aspectos físico e mental.
O conceito de saúde merece uma contextualização muito mais profunda e universal do que simplesmente ausência de doenças. Saúde é um estado ótimo onde suas capacidades, sentidos e metabolismo se encontram em um nível máximo de atividade, independente da idade que você tenha. O corpo e a mente devem estar harmonizados em seu máximo potencial.
Na trajetória normal da vida temos a infância, a juventude, a maturidade e a velhice. Na velhice colheremos os frutos plantados nas etapas anteriores e o aumento da expectativa de vida nos leva, não apenas, a reinventar a velhice mas também a repensar em todas as escolhas feitas anteriormente.
O ser humano atinge sua exelência metabólica por volta dos 25 anos de idade. É nesta fase que sua capacidade ventilatória cardiovascular, força muscular e outras habilidades físicas estão no apogeu.
Em torno da terceira década de vida as taxas hormonais começam a diminuir iniciando o declínio dessa capacidade funcional, é como se o corpo acionasse um “ botão” de autodestruição gradual e programada.O metabolismo desacelera, o apetite sexual diminui, músculos perdem o tônus, ossos se desmineralizam, o sistema imunológico perde eficácia aumentando o risco de doenças, diminui a síntese de proteínas reduzindo o processo de renovação e reparo celular, os processos inflamatórios sub-clínicos se agravam aumentando o risco cardiovascular além, inclusive, de dificultar a perda de peso.
A ciência moderna é detentora de sólidos conhecimentos que nos permitem afirmar com total segurança e clareza que os hormônios não caem porque nós envelhecemos, e sim, nós envelhecemos porque os nossos hormônios caem.
Mais significativo do que aumentar o ciclo vital é o fato de que o bem estar e a própria aparência mais jovem podem ser prolongados por muito mais tempo.
Os avanços científicos e tecnológicos permitem que a medicina tenha recursos, seguros e cientificamente comprovados, capazes de atrasar o relógio biológico humano, permitindo que o indivíduo envelheça de forma diferente e saudável.
Os novos conceitos da modulação hormonal masculina e feminina, a revolução dos hormônios bioidênticos, a normalização do metabolismo com conseqüente prevenção de doenças e a melhoria na qualidade de vida , fazem da medicina antienvelhecimento( medicina preventiva, ação de saúde elencada como número um dentro dos preceitos da Organização Mundial de Saúde) uma segura e eficaz aliada na busca de uma longevidade Saudável.
Dentro deste contexto, não se pode esquecer a importância da prática regular e moderada de exercícios físicos; alimentação correta e balanceada; qualidade do sono( no mínimo quatro horas em sono Rem 2, sono profundo, independente da quantidade total de horas dormidas), ingestão adequada de água além do controle do estresse. Alias, a perda de peso ou o combate a obesidade, pauta constante na mídia, passa pela necessidade de um equilíbrio metabólico para que a redução da ingestão de calorias e a atividade física obtenham o êxito procurado.
É preciso, urgentemente, quebrar paradigmas para que se consiga perceber que já podemos usufruir da experiência de vida, envelhecendo de forma diferente e melhor.
Autora do texto: Dra. Giselle Barros
* Médica com formação em Medicina Antienvelhecimento e liderança no estado do Pará do Programa Longevidade Saudável.
Dra. Giselle Barros destaca os princípios da Medicina Antienvelhecimento para a promoção da qualidade de vida.
bjs,soninha
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