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segunda-feira, dezembro 6

Violência, maus tratos, abuso e assédio no curso de vida e na velhice




O que dizer de democracia e cidadania? Como reconhecer nossos co-específicos, seres da mesma espécie que você, com pensamentos e sentimentos iguais aos seus, ter a identificação, o entendimento, a empatia, a compreensão? Como é ou como seria estar na pele mental de uma outra pessoa?

Já dizia Caetano Veloso “O bem é mau e o mau é cruel”. Precisa-se de um estoque de plasticidade comportamental e emocional ao longo da vida. Pensar nessas questões faz grande diferença em todas nossas situações em que atuamos na vida, no âmbito da família, trabalho, lazer, etc…. Isto é, nas formas de institucionalizações da vida, porque tal pensamento tem influenciado cada vez mais o comportamento humano e descaracterizado a essência do ser humano que seria pra “ser humano”.




Daí a democracia que é um valor universal, é interpretada de acordo com visões políticas e culturais. Tudo depende da face que se olha, “ouça-se também a outra parte”.

Para reagir contra ao estigma e à discriminação dos idosos, por exemplo, é necessária uma abordagem em diversos níveis, abrangendo a educação dos profissionais e trabalhadores em saúde, a provisão de serviços adequados para a assistência de pessoas idosas na comunidade e a implementação de leis para proteção dos direitos dos idosos.




No contexto do cuidado não ocorre de forma diferente de outros contextos do nosso cotidiano atual. A correria do dia-a-dia, as mudanças constantes de paradigma, a corrida atrás do emprego, do salário, a competição no trabalho, as inúmeras tarefas da vida agitada e as complexas relações de prazer, forçaram o ser humano a ser prático, racional, predominar os instintos e ao mesmo tempo precisar ser politicamente correto e não politicamente saudável, num contexto onde a dor se dissolve, tudo se apaga, deleta-se, os assuntos ficam inacabados e enterrados no fundo do mar do nosso inconsciente.

Mas que ao mesmo tempo é muito perigoso. Por isso assistimos cada vez mais o processo de involução da sociedade caracterizado pela hostilidade, assédio moral, perseguição, violência física e mental, maus tratos, abusos de todo tipo e a toda faixa etária, não só contra idosos, mas que na velhice se acentua.




Na verdade as pessoas estão cultivando hábitos que escondem suas frustrações. Quanto à vítima, ela segue anestesiando dores, mas jamais esquece a agressão sofrida. Para essas pessoas a felicidade é ilusão e a gente canta “espera que o sol já vem…”

De acordo com a definição de abuso “O abuso ao idoso é uma única ou repetida ação, ou a falta apropriada de ação, ocorrida dentro de qualquer tipo de relacionamento, onde há a expectativa de confiança ou dependência, gerando danos, angústia, ofensa, perigo ou miséria ao idoso” (Action on Elder Abuse, 1995).

É importante ressaltar que as interações humanas não são como equação matemática, é fruto de vínculos estabelecidos com afeto, significados, simbolismo, dedicação, diálogo, entendimento e não existem cuidados prestados baseado em ameaças, negligência e maus tratos, em desinteresse.

O amor não é um método ou uma ciência, é um pré-requisito para se fazer tudo na vida, é o que dá sentido a vida e muitas vezes o que falta é um pouco de boa vontade. 




Parafraseando mais uma vez Renato Russo “…tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar, tem gente enganado a gente, veja nossa vida como está…”


Crônica escrita por Por Elisandra Villela Gasparetto Sé


bjs,soninha


Um comentário:

orvalho do ceu disse...

Olá,
Um dia todos seremos, se Deus quiser, idosos.. Aí sentiremos o que fizemos aos demais...
Abraços fraternos e bjs de paz.

Paz!