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quarta-feira, maio 18

Doença de Alzheimer X Imunologia


Equipe de cientistas em buca de fatores que aumentam o risco de desenvolver Alzheimer descobre cinco novos genes - elevando para 10 o número total de genes que aumentam o risco de desenvolver a doença.


A Professora Julie Williams do Cardiff University's MRC Centre for Neuropsychiatric Genetics and Genomics, que liderou a pesquisa, diz: "este estudo consistiu em acompanhar cerca de 20.000 pessoas com Alzheimer e 40 mil indivíduos sãos que participam de um trabalho anterior e também identificou mais cinco novos genes que aumentam o risco de desenvolver a doença de Alzheimer".


"Por meio de nossa pesquisa que está em andamento, estamos identificando os genes que aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença de Alzheimer, permitindo-nos apontar o que pode estar errado biologicamente no cérebro", acrescentou.


O estudo confirma que a doença de Alzheimer continua a ser uma condição complexa e inclui uma série de fatores que se sobrepõem. Os cinco novos genes estão envolvidos com um número de fatores de risco, incluindo: o sistema imunológico da vítima, a forma como o cérebro processa o colesterol e lipídios e, pela primeira vez demonstrado, um processo chamado endocitose que, em condições normais de cérebros saudáveis, remove a proteína beta-amilóide tóxica do cérebro.


"O que é interessante é que os cinco novos genes, além daqueles identificados anteriormente - estão agrupados em padrões", segundo a professora Williams.


"Diversos genes estão envolvidos com o sistema imunológico, por exemplo, e isso significa que há algo diferente sobre esse sistema das pessoas que passam a desenvolver a doença de Alzheimer Assim, sua resposta imune ou reação inflamatória no cérebro é diferente na doença de Alzheimer".


"Mas o mais emocionante é a nova área de investigação aberta pela endocitose, que é basicamente a forma com que uma célula traz moléculas grandes de fora para dentro da célula e as processa de uma maneira muito específica. Agora são quatro genes envolvidos nesse processo e oferecem uma importante pista de que esse processo está desempenhando um papel importante no desenvolvimento da doença de Alzheimer".


A professora Williams acrescenta: "estamos começando a juntar as peças do quebra-cabeça e a adquirir novos conhecimentos. Ainda temos um longo caminho a percorrer - mas as peças começam a se encaixar. Se formos capazes de eliminar os efeitos prejudiciais desses genes por meio de tratamentos, acreditamos que podemos ajudar a reduzir a proporção de pessoas que desenvolvem a doença de Alzheimer, a longo prazo."


fonte:Nature Genetics, 

bjs,soninha

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