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segunda-feira, novembro 5

Dor Crônica e Envelhecimento

Uma dor é considerada crônica sempre que a sua duração seja igualou superior a seis meses. As queixas dolorosas podem ocorrer em qualquer parte do corpo.

Cerca de um em cada 10 pessoas sofre de dor crônica, cuja intensidade obriga à procura de cuidados específicos. Este fato não é uma conseqüência inevitável do envelhecimento. Na realidade, as pessoas mais novas podem sofrer mais vezes de dores fortes do Que as mais velhas. Quando se envelhece, a tendência é para se ter menos sensibilidade à dor, especialmente à dor de cabeça, à dor abdominal ou à dor facial.

Nos idosos, a dor crônica é habitualmente o resultado de alterações estruturais ou funcionais causadas por doença. Os músculos e os ossos costumam ser a origem mais freqüente de dor crônica; no entanto, outros órgãos e tecidos moles do corpo também podem sofrer alterações causadoras de dor. 
As alterações nos vários tecidos, ossos, músculos e órgãos podem afetar os processos básicos de funcionamento do corpo. Assim, por exemplo, como o envelhecimento reduz a densidade óssea, esta pode levar à compressão dos ossos que formam a coluna vertebral -as vértebras. Por sua vez, os discos de cartilagem, situados nos espaços entre as vértebras, também podem ser danificados.

Em resultado destas duas alterações, as pessoas vão ficando mais baixas. A redução da densidade torna também alguns ossos mais frágeis e, por isso, mais sujeitos a fratura.

As fibras musculares não têm capacidade de se reproduzir, pelo que o seu número vai diminuindo. Mas este fato pode ser compensado através da atividade física, que, praticada com regularidade, faz aumentar o tamanho e a força dos músculos. Esta é uma das razões por Que o exercício físico é tão importante ao longo de toda a vida.

À medida que se envelhece, a massa muscular e a massa corporal magra diminuem, enquanto a massa gorda aumenta. Torna-se necessário, por isso, fazer uma alimentação equilibrada durante toda a vida, para evitar o excesso de peso no futuro.

Muitas das mudanças que acontecem com a idade podem ser incomodas, mas não afetam o estado de saúde. Contudo, algumas alterações ósseas e de outros órgãos podem causar dor e, deste modo, afetar a saúde e a qualidade de vida.

Dentre as doenças provocadas pelas citadas alterações, destacam-se: osteoartrose (artrite não inflamatória), artrite reumatoide, osteoporose, dissolução de uma vértebra (espondilose), úlcera da perna, acidente vascular cerebral (vulgarmente conhecida por "trombose"), nevralgia (dor do nervo), dor fantasma (após amputação de um membro), herpes zoster (zona), falta de sangue nalguma parte do corpo (isquemia), angina de peito e inflamação do pâncreas ou de outro órgão.

No caso de se ser atingido por alguma destas alterações, deve aprender-se a lidar com elas, prevenindo a dor, sempre que possível, e adaptando o meio e o estilo de vida de todas as formas que possam contribuir para reduzir ou controlar a dor, quando ela acontece. Perceber a causa da dor é também muito importante, porque pode ajudar a melhor a poder controlar.
Fonte: Medicina Avançada/Dra. Shirley de Campos

abraços...

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