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sexta-feira, setembro 13

Limão e o seu poder de cura.

O limão é verdadeiramente uma joia da natureza. Pode ser considerado o rei dos frutos curativos, sendo impressionante a quantidade e variedade das suas aplicações. No entanto, tendemos a repudiá-lo, quando pensamos no seu gosto azedo, e a minimizar as suas virtudes, tanto na manutenção e recuperação da saúde, quanto ao seu valor nutricional e possibilidades múltiplas de utilização culinária.

Esta atitude se instalou pela suposição de que ele é agressivo para o estômago, que pode acidificar o sangue, descalcificar e enfraquecer o organismo… Ora, nada mais falso e oposto à realidade. Vejamos:

Propriedades
Através de estudos prolongados, constatou-se que o uso do limão estimula a produção do carbonato de potássio no organismo, promovendo a neutralização de acidez do meio humoral. Efetivamente, apesar de no estado livre ter como princípio ativo o poderoso ácido cítrico, este, em contacto com o meio celular, no interior do nosso organismo, é transformado durante a digestão e comporta-se como um alcalinizante, ou seja, um neutralizante da acidez interna. Os seus diversos sais, por seu turno, convertem-se em carbonatos e bicarbonatos de cálcio, potássio, etc, os quais concorrem para acentuar positivamente a alcalinidade do sangue.

Um dos efeitos notáveis do limão é, por exemplo, o de combater o ácido úrico – temível inimigo (tantas vezes letal) de muitos cidadãos quando chegam a uma idade mais “respeitável”.

Tomado pela manhã, em jejum (10 a 20 minutos antes do desjejum), descongestiona e desintoxica o organismo e, se usado com regularidade, erradicará por completo todos os uratos. 
Deste modo, é evidente a sua grande valia nas diversas patologias reumáticas e artríticas. Com efeito, a ingestão da dieta de limões (ver abaixo), aumenta na urina a excreção de ácido úrico, uréia e ácido fosfórico.

Seu uso Interno (como também externo) é muito útil na regeneração dos tecidos inflamados das mucosas, reconduzindo ao estado e funcionamento normal de todos os órgãos do aparelho digestivo. Nas afecções gastro intestinais, os ácidos do limão destroem os germes e as bactérias nocivas que se libertam e que contribuem para gerar as ulcerações. Ainda combate as fermentações e os gases.

É um amigo do pâncreas e, malgrado certas apreensões quanto a supostas incompatibilidades com o sistema bilioso, revela-se um expurgador e um tonificante do fígado e da vesícula.

Relativamente ao aparelho genito-urinário, bem como ao sistema cardiovascular, é igualmente um poderosíssimo eliminador de toxinas e um tônico privilegiado. Tem, assim, ação que impede e neutraliza a proliferação das tão temidas afecções arterioscleróticas.

Gargarejos do seu suco fresco são benéficos para todos os tipos de afecções do trato nasofaríngeo, bem como para laringites e gengivites. Inalado (puro ou diluído), é um bom desinfetante nas rinites e sinusites.

Indicações de uso Interno
. Asma; Enfisema (paralelamente com a terapia do limão, deve erradicar-se os regimes hiperprotéicos)

. Infecções pulmonares, Tuberculose pulmonar e óssea, Bronquite crônica, Constipações e Gripes

. Afecções Cardiovasculares, Varizes e Flebites

. Fragilidade capilar; Dermatites várias, Prurido, Eczema e Despigmentação

. Hiperviscosidade sanguínea (fluidificante sanguíneo)

. Doenças infecciosas (coadjuvante no tratamento de mononucleoses, leucocitoses, blenorragias, sífilis, etc.)

. Paludismo e Piorréia alvéolo dental

. Febres (infusão de folhas de limoeiro e/ou cascas do fruto, podendo juntar-se o suco)

. Gastrites, Dispepsias e Aerofagias (também se podem mastigar finas lascas da casca do citrino)

. Úlceras de estômago e do duodeno, Esofagite de refluxo

. Insuficiência hepática e pancreática; Icterícia e congestão hepática (utilização e quantidades adaptados a cada caso)

. Desinteria, Diarréias, Febre tifóide e Hemorróidas

. Colites, Meteorismo e Parasitas intestinais (ralar a casca do limão e fervê-la em água, com ou sem açúcar)

. Fortalecedor da visão, Glaucoma e Hipertensão ocular

. Hemorragias, Hemofilia e Escorbuto

. Astenia, Anemias e Desmineralizações (aumenta a capacidade imunológica)

. Amamentação, Obesidade e Disfunções metabólicas (reequilibrante)

. Hipertensão arterial; hipotensão arterial (regulador da pressão)

. Afecções do sistema nervoso (fortalece e equilibra. As flores do limoeiro são também muito benéficas)

. Diabetes, Leucemia (preventivo), Cancro (preventivo), Enfarte (preventivo) e Tromboses; embolias (preventivo) 
. Escleroses, Arteriosclerose, Doenças reumáticas e Artrites 
. Descalcificações, Linfatismo e Ascites 
. Retenções urinárias e Litíase urinária e biliar 
. Prevenção de epidemias, Antitóxico; Antivenenos

Indicações de uso Externo
. Conjuntivites; Fortalecedor da visão (gota do suco utilizada como colírio) e Tonificante ocular (banhando os olhos, de manhã, ao levantar, com água acidulada por algumas gotas de limão)

. Cefaléias (neste caso, colocar compressas embebidas em sumo na fronte e nas têmporas)

. Febre do feno, Sinusites e Anginas

. Hemorragias nasais (epistaxis) e Otites

. Estomatites, Glossites, Aftas e Sifílides bucais

. Blefarites, Terçóis e Herpes

. Dermatoses (erupções, furúnculos, etc), Feridas infectadas e Picadas de insetos

. Verrugas, Seborréia facial, Tônico e adstringente facial

. Unhas quebradiças e Pés sensíveis (friccionar com sumo ou polpa)

. Queda do cabelo (fazer lavagens e fricções do couro cabeludo com o sumo puro)

. Tonificante corporal (juntando suco de limões espremidos à água do banho)

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