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domingo, maio 17

Aperto de mão pode medir risco cardíaco, diz estudo


A força ou suavidade de um aperto de mão pode indicar o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral? É o que sugere um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista médica britânica The Lancet.

"A força do aperto de mão pode ser um teste barato e fácil para avaliar o risco de morte e risco de doença cardiovascular", afirmou o pesquisador Darryl Leong, da Universidade McMaster, no Canadá, que coordenou o estudo.

Como parte de um estudo epidemiológico em larga escala, com a participação de cerca de 140 mil pessoas de 35 a 70 anos, em 17 países diferentes, a força do aperto de mãos dos participantes foi medida por um dispositivo especial, o identificador de dinamômetro.

Durante o acompanhamento dessas pessoas ao longo de um período de quatro anos, os pesquisadores analisaram a correlação entre a força da mão e a saúde dos indivíduos em termos de ocorrência de várias doenças, como diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e morte prematura.

O resultado mostra uma forte correlação entre o aperto de mão fraco e o risco de morte por todas as causas.

De acordo com os cálculos dos cientistas, um decréscimo de 5 kg na força do aperto de mão está associado a 16% mais chances de morrer prematuramente por todas as causas.

Esta mesma queda de 5 kg na força da mão está associada a um risco aumentado de 7% de sofrer um ataque do coração, e 9% de ter um acidente vascular cerebral (AVC).

O teste da resistência da força da mão é um "indicador mais confiável" do que a pressão arterial sistólica para prever a morte prematura, segundo a Lancet.

A correlação funciona mesmo depois de levar em conta fatores de risco tradicionais, como idade, consumo de tabaco ou álcool.

"A força de preensão é um indicador poderoso e simples de uma doença futura, de morbidade e de mortalidade", estimaram em um comentário dois especialistas britânicos, Aihie Avan Sayer (University of Southampton) e Thomas Kirkwood (University of Newcastle).

"A ideia não é nova (...) Mas a perda de força de preensão pode ser um bom marcador de envelhecimento, talvez devido à escassez de doenças musculares que afetam essa função ", de acordo com este comentário também publicado pelo The Lancet.

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