Um homem possuía uma grande vinha, onde colhia bastante uvas.
Um dia saiu de casa bem cedo para procurar novos trabalhadores para seu vinhedo.
Chegando á praça da cidade, perto de sua casa, encontrou alguns homens sem emprego.
Combinou com eles o salário daquele tempo, que era um denário por dia.Os operários, satisfeitos, aceitaram imediatamente o convite e,por ordem do proprietário,seguiram seguiram para o trabalho da vinha.
As nove horas da manhã, o vinhateiro voltou à praça, onde havia sempre, como era costume naquele tempo,pessoas que procuravam serviço. Encontrou mais alguns homens desempregados e disse- lhes:
- Ide também trabalhar na minha vinha. Eu pagarei o que for justo.
E os trabalhadores seguiram para o campo e começaram sua tarefa.
Ao meio- dia. e depois às três da tarde, o vinhateiro voltou à mesma praça e fez o mesmo, contratando novos trabalhadores.
As cinco horas da tarde, pela última vez nesse dia, esteve no mesmo local, onde encontrou igualmente alguns homens sem serviço. Perguntou- lhes então:
- Por que estais aqui, o dia inteiro, desocupados?
E os homens responderam:
-Senhor, aqui estamos porque ninguém contratou nossos serviços até agora.
Respondeu o vinhateiro:
- Ide também vós trabalhar na minha vinha.
Ao anoitecer, o senhor da vinha chamou o administrador e disse- lhe que fizesse o pagamento dos salários aos trabalhadores.
Naqueles tempos, os operários recebiam o pagamento diariamente; esse salário de cada dia era chamado jornal. Por isso, eram chamados também jornaleiros.
- Chama os trabalhadores e paga- lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros - ordenou o vinhateiro.
Foram chamados os que c hegaram às cinc o horas da tarde e só trabalharam uma hora. E cada um deles recebeu um denário.
E assim, os outros que começaram a tarefa às três da tarde e ao meio- dia. Por fim, chegaram os que começaram o serviço pela manhã bem cedo. Pensavam que iriam receber mais(pois viram os trabalhadores da última hora receberem um denário).O administrador , porém, pagou igualmente aos primeiros um denário.
Então, estes começaram a resmungar contra o senhor da vinha, alegando:
- Estes últimos trabalharam somente uma hora e tu os igualastes a nós,que aguentamos o peso do dia e o calor sufocante.
O proprietário, entretanto, disse a um deles que mais murmurava:
-Meu amigo, eu não te faço injustiça; não combinaste comigo o jornal de um denário? Recebe, pois, o que te pertence, sem reclamação. Eu quero dar aos últimos tanto quanto dei a ti. Não achas que tenho direito de fazer o que me agrada daquilo que me pertence?
Por que sentes ciúme e inveja.Não tenho, por acaso,o direito de ser bondoso?
Termina Jesus a Parábola dizendo:
"Assim, os últimos serão os primeiros e os primelros serão os últimos".
(Tavares, Clóvis. In: Histórias que Jesus Contou. Ed. Lake, p. 92 a 96)
bjs,soninha
Um comentário:
Oi, Soninha
Essa lógica é muito humana e eu a aprecio...
Que bom ficar sempre por último, então!
Tenhamos fé, Ele olha por nós!
Excelente tarde de Domingo, amiga. Bjks
Postar um comentário