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quinta-feira, agosto 26

OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA




Um homem possuía uma grande vinha, onde colhia bastante uvas.

Um dia saiu de casa bem cedo para procurar novos trabalhadores para seu vinhedo.

Chegando á praça da cidade, perto de sua casa, encontrou alguns homens sem emprego. 

Combinou com eles o salário daquele tempo, que era um denário por dia.Os operários, satisfeitos, aceitaram imediatamente o convite e,por ordem do proprietário,seguiram seguiram para o trabalho da vinha.

As nove horas da manhã, o vinhateiro voltou à praça, onde havia sempre, como era costume naquele tempo,pessoas que procuravam serviço. Encontrou mais alguns homens desempregados e disse- lhes:

- Ide também trabalhar na minha vinha. Eu pagarei o que for justo.

E os trabalhadores seguiram para o campo e começaram sua tarefa.

Ao meio- dia. e depois às três da tarde, o vinhateiro voltou à mesma praça e fez o mesmo, contratando novos trabalhadores.

As cinco horas da tarde, pela última vez nesse dia, esteve no mesmo local, onde encontrou igualmente alguns homens sem serviço. Perguntou- lhes então:

- Por que estais aqui, o dia inteiro, desocupados?

E os homens responderam:

-Senhor, aqui estamos porque ninguém contratou nossos serviços até agora.

Respondeu o vinhateiro:

- Ide também vós trabalhar na minha vinha.

Ao anoitecer, o senhor da vinha chamou o administrador e disse- lhe que fizesse o pagamento dos salários aos trabalhadores.

Naqueles tempos, os operários recebiam o pagamento diariamente; esse salário de cada dia era chamado jornal. Por isso, eram chamados também jornaleiros.

- Chama os trabalhadores e paga- lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros - ordenou o vinhateiro.
Foram chamados os que c hegaram às cinc o horas da tarde e só trabalharam uma hora. E cada um deles recebeu um denário.

E assim, os outros que começaram a tarefa às três da tarde e ao meio- dia. Por fim, chegaram os que começaram o serviço pela manhã bem cedo. Pensavam que iriam receber mais(pois viram os trabalhadores da última hora receberem um denário).O administrador , porém, pagou igualmente aos primeiros um denário.

Então, estes começaram a resmungar contra o senhor da vinha, alegando:

- Estes últimos trabalharam somente uma hora e tu os igualastes a nós,que aguentamos o peso do dia e o calor sufocante.

O proprietário, entretanto, disse a um deles que mais murmurava:

-Meu amigo, eu não te faço injustiça; não combinaste comigo o jornal de um denário? Recebe, pois, o que te pertence, sem reclamação. Eu quero dar aos últimos tanto quanto dei a ti. Não achas que tenho direito de fazer o que me agrada daquilo que me pertence? 

Por que sentes ciúme e inveja.Não tenho, por acaso,o direito de ser bondoso?

Termina Jesus a Parábola dizendo: 

"Assim, os últimos serão os primeiros e os primelros serão os últimos".

(Tavares, Clóvis. In: Histórias que Jesus Contou. Ed. Lake, p. 92 a 96)

bjs,soninha

Um comentário:

orvalho do ceu disse...

Oi, Soninha
Essa lógica é muito humana e eu a aprecio...
Que bom ficar sempre por último, então!
Tenhamos fé, Ele olha por nós!
Excelente tarde de Domingo, amiga. Bjks

Paz!